A disputa de poucos minutos para o complemento de uma partida, como acontecerá com o Atlético-MG nesta quarta-feira, diante do América-TO, não será uma novidade para a comissão técnica comandada por Vanderlei Luxemburgo. Em maio de 2005, em sua estreia no Real Madrid, o treinador viveu situação semelhante.
A equipe espanhola foi a campo no Santiago Bernabéu, em 5 de maio de 2005, para a disputa de apenas seis minutos de uma partida contra o Real Sociedad. O jogo fora paralisado no dia 12 de dezembro por causa de uma ameaça de bomba no estádio.
A partida foi reiniciada aos 39 minutos do segundo tempo, com o placar em 1 a 1. Apenas três minutos depois, Ronaldo fez boa jogada pela esquerda e foi derrubado dentro da área. Zidane cobrou o pênalti com força no canto direito e marcou o gol da vitória.
O preparador físico Antônio Mello avalia que a partida desta quarta-feira terá caráter bastante diferente daquele jogo do Real Madrid. “Nos seis minutos, tivemos que fazer uma preparação diferente, trabalhar muito em cima da velocidade, a resistência anaeróbia e deu tudo certinho. Esse jogo é diferente, envolve uma equipe com menos jogadores, jogando na casa do adversário, com as características do campo, que não são as melhores”, avaliou.
Para o jogo desta quarta-feira, o Atlético terá de entrar em campo com nove jogadores. Isso porque o lateral-esquerdo Leandro foi expulso no primeiro tempo, o treinador Vanderlei Luxemburgo havia promovido duas substituições no intervalo e o volante Correa e o atacante Diego Tardelli se contundiram pouco antes da partida ser suspensa. O jogo foi paralisado aos 20min do segundo tempo, quando estava empatado em 2 a 2.
Para a disputa dos seis minutos finais contra o Real Sociedad, a então comissão técnica do Real Madrid planejou um aquecimento especial. “A gente entendia que o time tinha de entrar como se estivesse no meio de uma partida. Nós fizemos um aquecimento completamente diferente do que se faz. Puxei muito forte no aquecimento, que durou entre 25 e 30 minutos, para que em seis minutos a equipe jogasse a alma”, relembrou Mello.
terça-feira, 9 de março de 2010
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