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quinta-feira, 1 de abril de 2010

TROCO com juros e correção monetária

Depois de perder o primeiro jogo do confronto, Galo vence por 6 a 0 em jogo que Obina se machucou aos dez segundos

Se o Atlético-MG levou um susto ao perder o jogo de ida para o então lanterna do Campeonato Catarinense, o Chapecoense, por 1 a 0, o time alvinegro se classificou com sobras para as oitavas de final da Copa do Brasil ao golear o adversário por 6 a 0, nesta quinta-feira, no Mineirão. Fabiano (duas vezes), Diego Tardelli (duas vezes), Júnior e Renan Oliveira construíram o placar para o Galo em Belo Horizonte.

Na próxima fase, o Atlético encara o Sport. O primeiro jogo será no dia 14 de abril, com mando de campo do Galo. A volta está marcada para o dia 21, na Ilha do Retiro. Antes, porém, o time de Luxemburgo tem desafio no Mineiro: enfrenta o América-MG, no Mineirão, às 16h de domingo. Pelo Catarinense, o Chapecoense joga no mesmo dia e horário contra o Figueirense, em Chapecó.

Começo atípico

Foi um início completamente inusitado no Mineirão. A reparar no apito inicial do árbitro, que foi dado segundos antes do horário marcado para a partida.

Na saída de bola, logo aos dez segundos, Obina dividiu com Rodrigo e levou a pior. O zagueiro do Chapecoense chegou antes, tirou a bola e, na sequência do movimento, acertou em cheio o tornozelo esquerdo do atacante atleticano. Não deu para ele continuar, e o Galo teve que gastar sua primeira substituição.

Na cobra da falta de Obina, aos dois de jogo, Coelho bateu forte e acertou o travessão logo no primeiro chute a gol.

A torcida do Atlético ainda lamentava a saída de Obina quando Muriqui, o substituto, tocou de primeira na área para Fabiano, cara a cara com o goleiro, balançar a rede aos nove de jogo.

Mais uma jogada para a sequência de curiosidades: Fabiano recebeu na direita aos 14 minutos e cruzou. Diego Tardelli desviou para o gol e obrigou Ricardo a fazer defesa parcial. Na sequência, o atacante se desequilibrou e caiu. Mesmo no chão, ele se arrastou e conseguiu mandar para o gol. Ricardo voou no canto esquerdo e desviou para escanteio.

A sequência do jogo foi mais "normal". O Galo dominou o jogo, segurava a bola no campo de ataque, mas não conseguia chegar à área adversária. Leandro, aos 19, e Tardelli, aos 25, tentaram arremates de longe, mas não superaram Ricardo.

Somente aos 45, em novo lance esquisito, o Atlético quase marcou o segundo. Coelho foi à linha de fundo pela direita e o cruzamento acabou indo na direção do gol. A bola quicou em cima do travessão e saiu pela linha de fundo.

Galo marca de novo no início

No segundo tempo, o Galo emplacou uma jogada para enfim chegar à área a adversária. E ela resultou em pênalti de Rodrigo em Muriqui. Diego Tardelli foi para a cobrança, fez a paradinha, o goleiro não caiu na finta, mas o atacante bateu no canto esquerdo e ampliou, aos dois minutos.

O gol foi a senha para a tranquilidade atleticana, que ficou ainda mais evidente com o terceiro, marcado por Júnior. Aos oito, Moriscou tentou afastar da área e pegou mal na bola. O lateral, improvisado no meio na partida, ficou com ela na intermediária, viu o goleiro adiantado e mandou dali mesmo: 3 a 0.

Perdido em campo, o Chapecoense já não conseguia mais segurar o ataque atleticano. Sete minutos depois de levar o terceiro, veio o quarto. Muriqui entrou na área pela direita e cruzou rasteiro. Fabiano apareceu na segunda trave para completar e marcar o seu segundo na partida.

O Chapecoense enfim deu o ar da graça no ataque aos 20 da etapa final. Neílson aproveitou cruzamento da esquerda e quase acertou o ângulo de Aranha. A bola foi pela linha de fundo.

Entretanto, o dia era mesmo do Atlético. Ricardinho, que acabara de entrar, rolou na área para Renan Oliveira bater de primeira no canto esquerdo, aos 22. Com 31 minutos, novo passe para Muriqui na direita. Ele ganhou na corrida da marcação e cruzou. Diego Tardelli completou pegando mal na bola, Rodrigo ainda tentou cortar, mas não conseguiu. E em seguida ainda se chocou com a trave.

Na comemoração, Tardelli imitou o gesto que Reinaldo, um dos maiores ídolos do clube, costumava fazer aós os seus gols: braço esticado para cima e punho cerrado.

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