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sábado, 3 de abril de 2010

Fome de gols é marca do Galo

O Atlético encara o América, nas quartas de final do Campeonato Mineiro, tendo a vantagem de jogar por dois empates, amanhã, no Mineirão, e quarta-feira, no Ipatingão. Mas, pelo apetite de gols que a equipe vem demonstrando, é bom o Coelho se cuidar. Com a goleada por 6 a 0 sobre a Chapecoense, na noite de quinta-feira, em Belo Horizonte, no jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil, o alvinegro chegou a 42 gols marcados em 14 jogos este ano, média de três por partida.

Só nos últimos três – além do time catarinense, fez 6 a 0 no Ituiutaba e 3 a 1 no Villa Nova –, foram 15 gols, que ajudaram a “bombar” o desempenho ofensivo. Na temporada, o Galo só não marcou gol em uma partida – derrota para a Chapecoense por 1 a 0, na casa do adversário –, o que mostra toda sua vontade de balançar as redes.

Para o técnico Vanderlei Luxemburgo, o bom desempenho ofensivo é consequência da evolução da equipe. “O mais importante é que fomos consistentes (contra a Chapecoense), o time atacou sabendo que tinha que fazer gol e não podia tomar. Foi à frente sem ficar vulnerável, tanto que o Aranha praticamente não pegou na bola. Houve um crescimento. E quem me conhece, quem acompanha as equipes que eu dirijo sabe que gosto de jogar ofensivamente”, declarou o treinador.

Para que houvesse essa evolução, foi importante contar não só com um bom time, mas com um grupo de qualidade. Na quinta-feira, por exemplo, Obina teve de deixar o gramado logo depois da saída de bola, mas seu substituto, Muriqui, teve excelente atuação, fazendo três assistências e sofrendo um pênalti.

Considerando-se também titular da equipe, mesmo quando fica no banco, ele se mostra muito feliz por ter conseguido ajudar a equipe. Porém, não esconde o desejo de se reencontrar logo com as redes, pois não marca há sete jogos – a última vez foi na goleada por 5 a 2 sobre o Uberlândia, em 28 de fevereiro, no Parque do Sabiá.

Isso acabou rendendo crítica de Luxemburgo, que pediu calma ao atacante. “É natural que esteja ansioso para voltar a marcar. O Vanderlei conversou comigo no intervalo (do jogo com a Chapecoense, quando o Galo vencia por apenas 1 a 0) e voltei mais concentrado para o segundo tempo, sem me precipitar nas jogadas. Assim, pude ajudar servindo meus companheiros e sofrendo o pênalti. Acho que tive participação importante na vitória”, argumentou Muriqui.

CAUTELA E APOIO Apesar do bom momento da equipe, o jogador não espera facilidades no duelo com o América. Para ele, a torcida tem de entender que nem sempre será possível golear e o importante é manter a calma para buscar a vitória.

A torcida também mereceu comentário de Luxemburgo, que não gostou das vaias no primeiro tempo. Segundo ele, é preciso apoiar o tempo todo, não só quando a equipe está vencendo por 6 a 0.

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