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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Venda de Kléber pode para na Fifa

Marítimo está dificultando a liberação do atacante para o Porto e Kalil avisa que pode levar o caso à Fifa.

O Atlético negociou, no final de junho, a venda de 50% dos direitos do jovem atacante Kléber com o Porto, de Portugal. Pela transferência, o clube alvinegro teve direito a receber 2,3 milhões de euros - cerca de R$ 5 milhões de reais. No entanto, a transação pode não ser efetivada. É o que noticia nesta quinta-feira o jornal A Bola, de Portugal.

Segundo a publicação, o Marítimo, clube português para o qual Kléber foi emprestado pelo Atlético em agosto do ano passado, estaria dificultado a liberação do atleta para o Porto, em definitivo. Pela negociação firmada em junho, como Kléber teria contrato com o clube da Ilha da Madeira por mais uma temporada, ficou acertado que o Marítimo receberia uma compensação financeira para liberar imediatamente o jogador ao Porto.

Numa rápida entrevista ao Superesportes, na manhã desta quinta-feira, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, disse que o Marítimo está descumprindo sua parte no acordo e avisou que o Galo não admitirá essa hipótese. “Temos documentos assinados, que nos dão garantia de tudo”, resumiu Kalil.

Ao jornal A Bola, o presidente atleticano declarou que o caso pode parar até na Fifa. “Se não liberarem Kléber até o final da semana, ele já fica aqui e o caso segue para a Fifa”, disse Kalil aos portugueses.

A permanência de Kléber no Marítimo foi totalmente descartada pelo presidente do Atlético. O jogador está no Brasil e só sairá daqui se for para o Porto. “Kléber está aqui. Ou ele volta para o Porto ou é reintegrado ao Atlético até que tudo se resolva pela Fifa. Para o Marítimo não volta, isso eu garanto”.

Kalil ainda relembrou os detalhes da negociação e não perdoou a diretoria do Marítimo. “O contrato é claro e como o Marítimo continua a ignorar as suas obrigações, foi comunicado a eles, no domingo, que eles têm 10 dias para liberar o jogador ou o caso segue para a FIFA. Como o Marítimo sabe, se não respeitar o contrato, ele não escapará de nos indenizar em 2,36 milhões euros, valor do negócio que fizemos com o Porto, e os respectivos 10% de multa que a lei impõe”.

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