Mesmo com goleada de 4 a 0 sobre a Caldense, técnico queria mais
A goleada de 4 a 0 sobre a Caldense, neste sábado, no Mineirão, pelo Estadual, não satisfez totalmente o técnico do Atlético, Vanderlei Luxemburgo. Mesmo destacando a mudança de postura da equipe no segundo tempo, quando liquidou a partida ao fazer três gols antes dos 20min, o treinador reclamou da acomodação do Galo com o placar elástico.
Mas o primeiro tempo foi bem diferente da etapa final. Com muita dificuldade para fugir da marcação da Caldense, o Atlético demorou a se encontrar em campo, o que só ocorreu depois dos 35min. A partir daí o time alvinegro pressionou, criou chances consecutivas e abriu o placar com Renan Oliveira, destaque da partida, aos 40.
No intervalo, o treinador considera que cumpriu o papel de fazer alertar os jogadores dos erros, procurando corrigi-los para o segundo tempo. “O intervalo do jogo é quando o técnico tem que trabalhar, pois dá tempo de corrigir as coisas que não acontecem. No campo é muito difícil fazer isso, enquanto que no intervalo dá para trabalhar melhor”, frisou o comandante, que cobrou mudança de postura e posicionamento da equipe.
“O trabalho no intervalo foi para posicionar os jogadores em cima do que observei. Eu adiantei o Júnior e o Coelho, que estavam muito próximos dos zagueiros, com isso a marcação ficava muito fácil. E pedi ao Renan e ao Evandro para serem mais agudos, precisavam passar mais entre os laterais. Eles começaram a jogar e abriram espaço, não dá para ficar como robô. É preciso ter drible, jogada de efeito para desequilibrar o adversário”, receitou.
Acomodação
Vanderlei Luxemburgo só não gostou da postura da equipe depois de ter construído a goleada. Mesmo com 4 a 0 a favor, ele viu uma certa acomodação dos jogadores, por isso reclamou muito à beira do gramado, cobrando mais gols e jogadas ofensivas. “Fizemos quatro gols, coloquei um terceiro atacante, só que o time começou a tocar bola de um lado para outro, se acomodando com o resultado”, avaliou.
“Se eu puder fazer 10 gols, eu vou fazer 10 gols. Se o adversário der a cara para apanhar, é preciso bater nele. Não dá para ficar administrando resultado. Foi o único ponto negativo do jogo”, observou Luxemburgo, que não se empolgou com o resultado amplo. “Faltou alguma coisa, mas é um trabalho interno que a gente faz. Nós já percebemos o que precisa”, acrescentou.
domingo, 14 de março de 2010
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