Eleito presidente do Atlético em outubro de 2008, Alexandre Kalil viu o clube conquistar o primeiro título sob o seu comando. O mandatário atleticano, que afirmou que a conquista do Campeonato Mineiro era uma obrigação, aproveitou para provocar dirigentes do arquirrival Cruzeiro.
Kalil relembrou a utilização de flanelinhas pela torcida do Cruzeiro no clássico diante do Atlético na primeira fase do Estadual. O uso do adereço foi menção à conquista da vaga na Copa Libertadores na última rodada, enquanto o time alvinegro permaneceu oito rodadas na liderança do Campeonato Brasileiro, mas ficou apenas na sétima colocação. Os cruzeirenses brincaram que o arquirrival guardou a vaga na competição internacional.
“Logicamente que vou deixar um recado para a torcida que trouxe a flanelinha. O Zezé Perrella (presidente do Cruzeiro) e o Claret (Antônio Claret, diretor de marketing) agora vão trazer a tesourinha para dividir a flanelinha em duas e chorar com um pedacinho hoje e, com o outro pedacinho, chorar na história dos Três Patetas na Libertadores”, afirmou.
Ao fim do Brasileirão em 2009, Alexandre Kalil disse que não se importava em ter perdido a vaga na Copa Libertadores para o Cruzeiro. Ele comparou a participação da equipe celeste na competição internacional a um episódio do seriado Três Patetas, em “que todos já sabem o que vai acontecer, mas assistem apenas para rir no final”.
Apesar da primeira conquista do Atlético enquanto ele preside o clube, Alexandre Kalil disse que o título estadual era uma obrigação. “É importante a torcida saber que essa é a nossa obrigação, por isso que temos 40 títulos. Nós que temos obrigação de ganhar o Campeonato Mineiro”, comentou.
O presidente atleticano agradeceu aos atletas e ao técnico Vanderlei Luxemburgo pelo título. “Parabéns a todo mundo, principalmente aos jogadores e à comissão técnica, ao Luxemburgo. Tenho muito orgulho de comandar uma grande equipe e estou muito feliz, com o coração muito feliz”, salientou.
Alexandre Kalil tinha a intenção de deixar o Mineirão antes do fim da partida diante do Ipatinga, mas não conseguiu ir embora para casa. O presidente atleticano afirmou que temia por sua saúde. “Queria ir para casa para tranquilizar, porque já estou velho e não tenho muito coração para isso”, observou. “Eu sou o atleticano mais feliz dentro do Mineirão e a torcida do Atlético não tem a menor dúvida disso”, acrescentou.
domingo, 2 de maio de 2010
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